[Crítica] Angry Birds – O Filme (2016)

Quem não teve pelo menos uma época viciado no joguinho Angry Birds que atire a primeira pedra. Simples no visual e ideia, o jogo consegue atrair pessoas de todas as idades. E todo esse sucesso fez o jogo virar filme. Deu certo? Precisava?



Acho que, quando o filme foi anunciado, a maioria das pessoas (eu também) pensou: “Como isso vai acontecer?” O jogo é viciante, mas qual é exatamente a sua história? Bom, o jogo tem porquinhos risonhos e malvados que roubam os ovos dos pássaros, que ficam irritados e vão atrás. E eles tentam “matar” os porquinhos com a ajuda de um estilingue. Os pássaros são arremessados, derrubam o cenário e os porcos “evaporam”.

Em Angry Birds – O Filme, o pássaro Red (voz de Jason Sudeikis no original e de Marcelo Adnet na versão dublada) é aquele mais “famoso”, com as sobrancelhas bem grossas. Ele tem acessos de raiva. E o início do filme, que introduz a ilha dos pássaros e a história de Red é ótima e bem divertida. Red não tem muito saco e está sempre irritado, enquanto a ilha onde mora é super feliz, cheia de pessoas contentes saltitando de lá pra cá.

[Crítica] Angry Birds - O Filme (2016)

Após um de seus acessos de raiva, ele é condenado: vai ter que participar de sessões de terapia para controlar seus acessos de raiva. Então somos apresentados a novos personagens: Matilda (Maya Rudolph/Dani Calabresa), Chuck (Josh Gad/Fabio Porchat) e Bomba (Danny McBride/Mauro Ramos). Cada um desses pássaros tem uma característica. Um deles é extremamente rápido e por isso constantemente recebe multas por “ultrapassar a velocidade” ao andar/correr e outro não tem controle e vive se explodindo, por exemplo.

Quando os porcos chegam na ilha, Red fica desconfiado, enquanto todos os outros amam os novos visitantes de cara. Ele, Chuck e Bomba se juntam para tentar resgatar os ovos roubados pelos porquinhos, que no fim das contas estavam mesmo enganando todo mundo. Para isso, tentam ganhar ajuda da Grande Águia (Peter Dinklage) e saem para cumprir a missão.

[Crítica] Angry Birds - O Filme (2016)

A história de Angry Birds – O Filme é simples e o filme é realmente voltado ao público infantil. Crianças que gostam do jogo provavelmente irão adorar o filme, imagino. Entre uma cena e outra, há cenas que divertem. Para quem não é criança, o que pesa é a falta de uma boa história. O que resta no filme são a parte de explorar a personalidade de cada pássaro, com destaque para a cena em que eles são arremessados de um estilingue, assim como acontece no jogo, e então podemos ver o “poder” de cada um deles.

O filme tem apenas 90 minutos, mas no fim acabamos com a sensação de que faltou “filme” para “tanto” tempo. O 3D praticamente não é utilizado pelo filme. Como disse, pode agradar crianças e o filme tem seus pontos positivos, mas com tantas animações infantis belíssimas, como Divertida Mente (confira a crítica aqui), saímos com a sensação de que o filme e seus personagens poderiam ser melhor aproveitados. Diverte – até certo ponto -, mas não surpreende.

Nota: 2.5/5

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