[Crítica] Game of Thrones: 6×06 – Blood of My Blood

O episódio “Blood of My Blood” de Game of Thrones nos mostrou várias histórias. Porto Real, Bran, a família de Sam (John Bradley-West), Braavos e o final com Daenerys (Emilia Clarke) decidindo ir para o oeste com seu exército.



Pode ter parecido um episódio mais parado, já que não teve nenhuma grande luta ou morte, mas mesmo assim serviu para dar andamento em diversas histórias. Não foi, de forma alguma, um episódio para “encher linguiça”.

Tivemos grandes retornos, como o de Walder Frey (David Bradley) e Edmure Tully (Tobias Menzie). E… Mãos-Frias! Também conhecido como Benjen Stark (Joseph Mawle), que não aparecia desde o início da série.

Uma pequena explicação sobre Mãos-Frias, de acordo com os livros: ele deveria ter aparecido várias temporadas atrás. Ele deveria ter aparecido para ajudar Sam e Gilly (Hannah Murray) para chegar em Castelo Negro, e depois ajudar a conduzir Bran (Isaac Hempstead Wright) e seus acompanhantes até a caverna do Corvo de Três Olhos. O ator Isaac até explicou por que achou melhor ele aparecer agora, e não no passado (veja aqui).

Enquanto Meera (Ellie Kendrick) carregava Bran pela neve, ele teve vários flashes de visões, incluindo o Rei Louco ordenando que “queimem todos”. Ele também relembrou o momento que foi empurrado da torre por Jamie Lannister, viu seu pai jovem, viu o Rei da Noite… E então, quando eles estavam prestes a morrer, Benjen apareceu para salvar Bran e Meera e também revelou que era Benjen. Ele não se denominou como Mãos-Frias, usando esse nome propriamente dito, mas os criadores David Benioff e DB Weiss se referem a ele assim quando falam sobre o episódio.

Em Porto Real, Margaery (Natalie Dormer) conseguiu fazer a cabeça de Tommen (Dean-Charles Chapman), sempre bobão, e eles se uniram ao Alto Pardal (Jonathan Pryce). Margaery realmente “se purificou” ou é apenas uma forma de se safar da prisão? Voto na segunda opção. Não houve sangue nem batalha entre a Fé Militante e os Lannister.

 

O Alto Pardal, na verdade, enganou os Tyrell e Lannister avisando a Tommen que Margaery seria forçada a fazera caminhada de expiação. Após a revelação de Tommen e Margaery com o Alto Pardal, Jaime parecia irritado, Mace Tyrell parecia confuso… Tommen pegou a mão de Margaery e anunciou ao povo que agora eles iriam criar um novo mundo juntos, ele e o Alto Pardal. Após aquela subida de escadas maravilhosa cavalgando (hahahaa), Jaime (Nikolaj Coster-Waldau) foi “liberado” de Porto Real e agora vai atrás de Peixe Negro.

 

Falando em fechar um arco, o tempo de treinamento de Arya (Maisie Williams) com os Homens Sem Rosto também acabou. Após receber a missão de matar a atriz que interpreta Cersei em peça, ela finalmente se resolve e vê que não quer ser “ninguém”. Ela sempre será Arya Stark. Ainda bem! Ela pegou a sua espada Agulha, que estava lá escondida há váárias temporadas, e finalmente vai voltar a ser Arya. Apesar de algumas partes legais de vez em quando, estava achando a história de Arya no Casa do Preto e Branco cada vez mais repetitiva. Vai ser bom vê-la em novas situações.

 

O final com Daenerys foi legal… Em partes. Adorei a apariçã do dragão, mas achei o discurso um tanto forçado. E muito convenientemente forçado para “fechar” com a história de Euron (Pilou Asbæk). Quantos navios ela precisa? Mil. Quantos ele está construindo? Mil. Sem contar que pareceu uma repetição de mais um discurso poderoso de Daenerys para o seu exército. Ok, entendemos, pode partir para a ação agora. Uma teoria entre fãs fica cada vez mais forte entre os fãs e que cada vez faz mais sentido para mim é: Daenerys Targaryen não é uma heroína, como a gente imagina e espera. Será que o futuro dela é virar uma Rainha Louca, a exemplo de seu pai, o Rei Louco, Aerys II.

 

Uma parte que realmente adorei foi o retorno de Sam ao Monte Chifre. Conhecemos a mãe bondosa de Sam, sua doce irmã e seu terrível pai. Impossível não sentir muita compaixão por Sam enquanto seu pai não para de falar barbaridades e fazer bullying com ele na mesa de jantar. Ao descobrir que Gilly é uma selvagem, o pai resolve deixar ela viver lá, mas trabalhando na cozinha. Sam aceita, mas por pouco tempo. Rapidamente muda de ideia e decide ir embora levando Gilly e Sam Jr., com a espada valiriana da família em mãos.

 

O episódio foi bom, mas menor do que os episódios maravilhosos das semanas anteriores. Como destaque, os retornos de personagens, a decisão de Arya de assumir que é Arya e as cenas de Sam e sua família.

Nota: 3.5/5

– Confira a crítica sobre o episódio 6×01 – “The Red Woman”
– Confira a crítica sobre o episódio 6×02 – “Home”
– Confira a crítica sobre o episódio 6×03 – “Oathbreaker”
– Confira a crítica sobre o episódio 6×04 – “Book of the Stranger”
Confira a crítica sobre o episódio 6×05 – “The Door”

One thought on “[Crítica] Game of Thrones: 6×06 – Blood of My Blood

  • 27/10/2019 em 10:41 pm
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    por agora queria falar este pequeno comentario. de inicio digo muito parabens pelo otimo trabalho aqui neste site. quase sempre e bem dificl encontrar um bom conteudo na internet. Tudo aqui neste esta esta bom. eu simplesmente adorei. este jeito como tudo aqui e postado e realmente muito bom. vc agora tem minha admiracao

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